As praias de Apúlia, Ofir, Suave Mar e Cepães, voltaram a merecer a distinção da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) para a época balnear 2019, continuando a ostentar o galardão também obtido nos anos anteriores. Este ano, o Centro de Educação Ambiental (CEA) foi também reconhecido como Centro Azul, desenvolvendo o apoio a atividades de educação ambiental no âmbito das atividades da Bandeira Azul.

A atribuição do galardão Bandeira Azul às quatro praias de Esposende representa a confirmação do cumprimento de um vasto conjunto de critérios, nomeadamente de qualidade da água, de segurança e serviços, de gestão ambiental e equipamentos e de informação e educação ambiental. Neste último ponto, o município, com a colaboração a empresa municipal Esposende Ambiente, promoverá a realização de atividades de educação ambiental, reforçando a sensibilização para a defesa destes locais e dos seus ecossistemas.

Em 2019, além dos critérios utilizados nos anos anteriores, nomeadamente a qualidade da água balnear, os acessos e apoios de praia e a existência de nadadores-salvadores, a ABAE levou em conta aspetos relacionados com projetos de eficiência energética e de responsabilidade social.

Esposende reúne, assim, e novamente, os requisitos que permitem uma oferta turística e ambiental de qualidade, reforçando a condição de destino balnear de excelência. Refira-se que as praias de Apúlia e Cepães figuram entre as praias que, em Portugal, estão preparadas para receber pessoas com mobilidade condicionada, sendo, por isso, Praias Acessíveis.

Associando-se ao investimento na qualidade das praias, o Município de Esposende tem também promovido o reforço da vigilância e salvamento marítimo através de meios humanos e técnicos, quer através da colocação de boias de salvamento que permitem, em casos de pré-afogamento, que qualquer pessoa possa socorrer a vítima, quer pela contratação de Nadadores-Salvadores para várias zonas não concessionadas que apresentam uma forte utilização.

O programa Bandeira Azul para 2019 incide no tema “do rio ao mar sem lixo”, pretendendo sensibilizar para o facto de o lixo marinho ter origem em atividades terrestres, bem como para as consequências dos comportamentos humanos e para o papel dos rios enquanto ponte de ligação entre a terra e o mar.

Esta postura enquadra-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas, nomeadamente os referentes a Educação de Qualidade (ODS 4), Água Potável e Saneamento (ODS 6), Ação Climática (ODS 13), Proteger a Vida Marinha (ODS 14), Proteger a Vida Terrestre (ODS 15) e Parcerias para a Implementação dos Objetivos de Sustentabilidade (ODS 17).

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