Esposende acolheu hoje, dia 31 de outubro, a 7.ª Reunião do Internato Médico de Saúde Pública da Zona Norte. “Integração de Cuidados: Governança e Controlo de Infeção” foi o tema debatido, devido à crescente importância do controlo da infeção, um dos pilares essenciais para a segurança e qualidade dos cuidados, principalmente agora com a integração das unidades de saúde públicas nas novas Unidades Locais de Saúde (ULS).

A infeção associada a cuidados de saúde é um reconhecido problema com repercussões globais, quer devido ao agravamento do estado de saúde, quer ao aumento do tempo de internamento. Isso contraria a melhoria da qualidade de vida da população, aspeto que a Câmara Municipal de Esposende elegeu como prioritário sobretudo após ter assumido diversas responsabilidades no domínio da Saúde, por via da transferência de Competências no domínio da Saúde (Decreto-Lei n.º 23/2019, 30 de janeiro), sendo a promoção da Saúde Pública uma delas.

“O Município assume a celebração de parcerias estratégicas nos programas de prevenção de doenças, em especial com a promoção de estilos de vida saudáveis, como é o caso dos protocolos assumidos com a Unidade de Saúde Local Barcelos e Esposende”, começou por definir a vereadora Alexandra Vilar que assume, no Executivo Municipal, competências na área da Saúde Pública. Assim, a realização, em Esposende, da 7.ª Reunião do Internato Médico “é um marco na formação da Saúde Pública, na medida em que os profissionais aqui reunidos procuram soluções inovadoras para os desafios do dia a dia e catalisadoras na promoção da saúde da população”.

Carlos Campelo, médico veterinário na Câmara Municipal de Esposende elucidou sobre o papel na promoção da saúde pública, nomeadamente através de campanhas de vacinação ou, por exemplo, do controlo da carraça, enquanto vetor de doença que possa contaminar o ser humano.

Neste encontro foram abordados os contributos da engenharia sanitária numa unidade de saúde, a incidência da tuberculose, nomeadamente na comunidade migrante e, no painel de estágios, foram abordados temas como “Análise europeia de padrões de consumo, determinantes e respostas políticas”, “Projeto CUIDAR-TI: Combate ao Uso Inadequado de Antibióticos e Redução da Transmissão de Infeção”, “Auditoria aos Programas de Vigilância Sanitária de Águas para Consumo Humano, Piscinas, Zonas Balneares Interiores, Oficinas de Engarrafamento e Estabelecimentos Termais da USP do ACES Cávado II – Gerês/Cabreira” e “Uma perspetiva prática da Uma Só Saúde a nível regional: experiência na Divisão de Alimentação e Veterinária do Porto”.

Com organização das Unidades de Saúde Pública de Barcelos/Esposende e Póvoa de Varzim/Vila do Conde, o encontro reuniu profissionais e orientadores, palestrantes, moderadores e membros da comissão organizadora, numa iniciativa que “proporcionou uma oportunidade única para refletir, discutir e fortalecer estratégias que já implementamos no nosso quotidiano. Esperamos que este dia contribua para que levemos daqui aprendizagens e boas práticas aplicáveis ao nosso trabalho em saúde pública”.

Lembre-se que o Município de Esposende aprovou, em abril 2024, o Plano Municipal de Saúde do Município de Esposende, documento determinante para a ação municipal em matéria de Saúde, que potenciará a melhoria da qualidade de vida da comunidade concelhia.

O Plano Municipal de Saúde constitui, pois, um documento estruturante, agregador de todas as políticas nestes domínios da Saúde e um efetivo Plano de Ações, estratégia enquadrada nos eixos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

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